Sorte ou Competência?

Pergunta que foi muito polemica no passado.

Sendo esta a questão.

As pessoas bem sucedidas financeiramente, têm sorte ou competência?

Grande parte dizem que as pessoas precisam de muita sorte para alcançarem o sucesso financeiro. Outras somente competência.

Depois de conhecer e conversar muitas pessoas, eu fico com a opção de que a combinação de ambas, é que formam as pessoas bem sucedidas, ou seja, nada adianta a pessoa ser competente e não ter a sorte de ter uma oportunidade para apresentá-la, da mesma forma nada vale a pessoa ter uma oportunidade e não ter competência para sustentar.

Como gosto de futebol, vou utilizá-lo para exemplificar.

Competência.

Há tempos, fui assistir uma partida de futebol junto com alguns colegas, nos perdidos do interior de São Paulo, em um dos times havia um “meia” muito bom de bola, no fim do jogo perguntei   a ele, “Porque você não procura um time profissional para jogar?” , e a resposta foi, “Já tentei vários, mas precisa ser conhecido de alguém influente para conseguir entrar em algum deles.”

Naquela época ele era ajudante de borracheiro e já estava com vinte e três anos.

Sabemos que é curta a carreira de um jogador de futebol, e esta deve ser iniciada antes dos dezoito anos, motivo este que o fez escolher outra profissão.

Sorte.

Pela televisão, assisti partidas de futebol de grandes times da primeira divisão, com jogadores péssimos, e que segundo a imprensa, ganhavam altos salários, algo em torno de mais de 50 mil reais por mês, mas logo desapareceram.

Como é que conseguiram chegar lá ? Mas mesmo assim, não tiveram competência para sustentar a sorte.

Sucesso.

Temos exemplos de grandes jogadores de futebol, cantores, artistas, CEOs, empresários, médicos entre tantos, que tiveram a sorte de poder apresentar a sua competência, e hoje são bem sucedidos, não é verdade?

Quem discorda?

Coloque a sua opinião.

Abraço à todos.

Como estará o mundo daqui a cinco anos?

É inacreditável como a violência vem crescendo nos últimos anos, a mesma está avançando em conjunto com a tecnologia, ou seja, as pessoas estão utilizando da tecnologia para serem cada vez mais agressivas.

Usam a internet para programar lutas, adquirir armas e como utiliza-las e visitam sites violentos,  pessoas de mentes perigosas e fracas que são facilmente influenciadas.

Usam o celular dentro dos bancos para avisar os comparsas quais as pessoas devem ser assaltadas do lado de fora.

Lamentável!!!

Tudo hoje é motivo para violência, politica, religião, futebol,  trânsito, sexo, status, etc... até amor e musica entram nesta lista. Incrível.

Aonde estaremos seguros?

Hoje não estamos seguros nem dentro de nossas próprias casas, ou seja,  pior ainda fora delas. Como será daqui a mais alguns anos?

São jovens sendo baleados em porta de faculdades e escolas, pais que atiram filhos pela janela, alunos agredindo professores,  skinheads agredindo homossexuais, crianças sendo arrastadas, pacientes agredindo profissionais de saúde, filhos matando pais... a lista de violência é grande.

Agora como pode um louco entrar em uma escola e assassinar dezenas de crianças. Chegamos ao extremo da incompetência.

Poderia ter sido pior?

Eu digo que não deveria nem ter acontecido. Em escolas somente devem entrar funcionários e alunos, seguranças devem estar na portaria para impedir que outras pessoas adentrem, em dias de reuniões com os pais deve haver uma lista com o nome de cada responsável por aluno.

É triste ter que ser assim? Sim é triste mas fazer o quê?

Como estaremos daqui a cinco anos?

Imagino assim?

Detector de metais em todos os estabelecimentos, tais como, shoppings, restaurantes, teatros, clubes, etc... Gerando filas quilométricas.

Coletes à prova de balas fazendo parte de nossas vestimentas e talvez até capacetes.

Será isto?

Vamos utilizar a tecnologia para o nosso bem, vamos utilizá-la para pedir aos nossos governantes que queremos segurança, queremos paz.

Basta!

É a impunidade gerando violência.

É a violência destruindo famílias.

Hoje meu coração está apertado... demais...

Abraços!

Oportunidades

Sempre escutamos as pessoas dizerem  “não perca esta oportunidade”,  é verdade, pois, ela pode ser a única, tenho várias para contar, mas leia esta.

Eu era criança na ocasião, ( creio que uns onze ou doze anos ) mas não perdi aquela oportunidade, apesar do susto no final.

Um colega me convidou para ir ao estádio junto com seu pai (corintiano fanático), para assistir Corinthians e Santos,  não iria perder a oportunidade, afinal cachorro quente, refrigerante e passeio de graça, não é sempre que aparece. Vamos nessa!!! Respondi.

Agora... tem um pequeno detalhe sou Palmeirense desde o berço.

Detalhe este que não revelei naquele momento.

E lá fomos nós, Domingão do Sol, Brasíla bege, e grapette !!!

Chegamos ao estádio, compramos o lanche e entramos. As arquibancadas estavam lotadas, afinal era um clássico, e eu ali, rodeado de corintianos muito doidos, não estava gostando da situação, mas nada iria acontecer, era só ficar calado.

Começa o jogo, eu torcendo para o Santos, de boca fechada, como se tivesse zíper. O tempo passando, até que... gol do Santos, que alegria!!! Que beleza !!! Era só o jogo terminar para que o domingo, digamos assim fosse um sucesso.

Inicio do segundo tempo,  um jogador do Corinthians (não me recordo quem) perde um gol cara a cara com o goleiro, não perdi a oportunidade, e comecei a xingar:  Grosso, perna de pau, navalha, orelhudo, pateta... e outros adjetivos que não convém colocar aqui. Fiquei muito contente.

Mas minha alegria durou pouco.

Alguns minutos depois... gol do Corinthians,  então um torcedor gigante que estava atrás de mim, resolver compartilhar a comemoração comigo, me levantou pelos braços e começou chacoalhar gritando:  É curíntia... é curíntia... viu só... gol do curíntia. Ensurdeci.

Pensei comigo:  Será que ele vai me jogar pra baixo? Fechei os olhos, não queria nem ver, depois de alguns segundos (que pareceram horas) estava com os pés em base firme novamente, paralisado de medo. 

Quando voltei ao normal, disse:

Nunca mais... nunca mais assisto jogos em qualquer estádio, ainda bem que consegui segurar o cachorro-quente no estomago.

A risada foi geral, fui zoado todo o caminho de volta.

Mas valeu a aventura.

Segue uma dica de oportunidade.

Quando você estiver indo ou vindo de Jundiaí pela marginal, ou de qualquer outro lugar que tenha um rio ou córrego na lateral, e aquela vontade de soltar uma “bufa” estiver fora de controle, não pense duas vezes, aproveite a oportunidade, solte-a e diga logo em seguida:

Este “riozinho” está cada vez mais podre heinnn!!!

Abraço!

Aniversário de Campo Limpo

Aniversário de Campo Limpo Paulista de  21/03/2011.

Depois da aventura que participei no Festival Mix de 2009,  onde fui esmagado e esfolado, pois, um copo d’água de 200ml custava R$ 5.00  ( “A água mais cara do planeta terra” ), fui convidado para prestigiar o evento de aniversário da cidade (Campo Limpo Paulista) como não pude comparecer  em nenhum dos dias de rodeio, aceitei o convite e fui assistir a apresentação do ultimo artista convidado deste evento.

Pois bem, vamos iniciar pela a entrada do espetáculo. Para ingressar cada pessoa deveria  trazer um pacote de leite em pó, que por sorte, a minha esposa conseguiu comprar os três últimos no supermercado da região, a busca deste produto neste dia era tão grande, que parecia ingresso de jogo de futebol, tinha até cambistas no local.

Mas vamos lá, cheguei em casa, coloquei um jeans, uma polo  e fomos ( eu e minha esposa ).

Bem próximo local do evento pude visualizar o estilo da maioria do publico,  jovens com calças coloridas, tipo caneta marca texto,  óculos grandes e sem lentes,  fitinhas na cabeça e algumas garotas com tiara pisca-pisca.

Ok! Entregamos os pacotes de leite e adentramos. O salão da festa era o terrão do rodeio, bastante lama e ‘caca’ de cavalo, mistura que exalava um fedor tão forte, que depósito de lixo poderia ser comparado a ‘ J’Adore de Dior’. Mas tudo bem, iríamos ficar nas arquibancadas. Né!!!

As arquibancadas.

Aquela multidão pisando no terrão e subindo as arquibancadas, já estava imaginando como  a minha calça que eu acabara de colocar iria ficar. Imaginei tanto que consegui elaborar um filme. “Se minha calça falasse” os protagonistas seriam a minha calça e uma fralda. Inveja pura!!!  Mas tudo beleza.

Aquele aperto tradicional, um levanta e senta para que as pessoas pudessem se locomover, escutando Justin Bieber, latino e putz putz, até aí tudo bem, dureza mesmo foi escutar “Burguesinha, Burguesinha, Burguesinha, Burguesinha... só o filé” umas duzentas vezes, creio que durou uns quatro minutos, mas pareceu uma eternidade, confesso que fiquei longe dos restaurantes durante uma semana, não queria correr o riso de ler filé no cardápio, eu poderia ter um infarto.

Até que consegui me recuperar rápido, e refleti:

 Acho que vou ser compositor. Já escrevi até o momento umas doze letras, vou postar aqui somente três, para eu não ser plagiado.

“Maluquinho, Maluquinho, Maluquinho, Maluquinho... já pro hospício.” [Repete cento e cinquenta vezes].

“Colarinho, Colarinho, Colarinho, Colarinho... no meu chopinho.” [repetir até ficar bêbado].

“Corre aqui, Corre lá, Corre daqui, Corre acolá, senão cê vai se esprepá” [repetir até acabar o folego].

Já até sonhei eu aparecendo no Fantástico e na MTV, ganhando o prêmio de melhor musica do ano. Afinal depois de Eguinha pocotó e Burguesinha, qualquer coisa tá valendo.

Bom... foi uma hora e vinte, foi possível sobreviver.

Voltando ao Show.

A expectativa da plateia era enorme, eis que então os garotos do Restart aparecem no palco, a arquibancada tremeu, dava para comparar com um terremoto na escala Richter 6, pensei que fosse desabar tudo, rezei para todos os santos, enfim deu tudo certo. Os garotos mostraram muito carisma, apesar de muito ’doce’ , puxa-saquismo e excesso de corações.

Para finalizar aquele famoso empurra-empurra para sair, e acabei sendo esfolado outra vez, comprei quatro ‘sandubas’ (“Novamente, os mais caros do planeta terra”) e ainda tinha cebola. Arghhh.

Em tempo: Quero parabenizar a atual prefeitura de Campo Limpo Paulista pelos eventos a nós oferecidos. A peça com a Elizabeth Savalla foi simplesmente sensacional.

André Pini